Vera Lúcia Marques, Lúcia Rocha, Ismar Gotado, Isis Daiana Carvalho e Márcia Menezes são alguns exemplos do gênero feminino que estão trabalhando pela construção de Vitória da Conquista.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2010, apontam a existência de 11.020 mulheres a mais do que os homens em Vitória da Conquista. Elas estão na Assembléia Legislativa da cidade, na educação, na economia formal e informal...
Como não existe nenhuma pesquisa elegendo as mulheres destaques da cidade, o blog Memória Mulher selecionou algumas pela sua trajetória de vida.
Na educação, nem tudo em Conquista é vitória!
Ismar Gotado |
Professora há 10 anos na rede municipal de educação em Vitória da Conquista, Ismar é uma das mulheres que constroem a Conquista do futuro.
Consciente da sua responsabilidade, ela conta que a maior dificuldade enfrentada no dia a dia da sala de aula não está na estrutura física. Na escola onde ela trabalha não há falta de recursos materiais, há uma boa biblioteca e recursos audiovisuais, embora falte “professores capacitados para utilizar esses recursos”.
O fator humano é o maior problema nas escola. Ismar relata que tem encontrado alunos rebeldes ou desmotivados e pais que não estabelecem limites para seus filhos e não reconhecem a autoridade dos professores na sala de aula. "Diante dessa realidade, muitos professores estão doentes ou desmotivados", desabafa.
Ismar gostaria de trabalhar numa escola participativa. Uma escola que trabalha o envolvimento de todos numa mesma rede de participação e interesse pela educação: pais, alunos, professores, funcionários das escolas e a comunidade.
Enquanto isto não acontece, ela cursa o 6º semestre do curso de Comunicação Social e espera desenvolver no Trabalho de Conclusão de Curso um Projeto na área da Educação. E na escola Ismar vai fazendo sua parte: procura incentivar os alunos com aulas bem preparadas e demonstrando interesse por eles.
Na Política
Micro-empresária e mãe de três filhos, Lúcia Rocha é também a representante de mais de quatro mil pessoas na Câmara Municipal de Vitória da Conquista.
Pela quarta vez consecutiva ela ocupa uma cadeira no legislativo municipal, sendo que em 2012 foi a vereadora mais votada entre todos os candidatos. Atualmente sua luta é pela construção de um shopping-popular, para abrigar os ambulantes que trabalham em situações precárias na “Feirinha do Paraguai,” Praça da Bandeira e Travessa Santa Rita.
Na estética
Consciente da sua responsabilidade, ela conta que a maior dificuldade enfrentada no dia a dia da sala de aula não está na estrutura física. Na escola onde ela trabalha não há falta de recursos materiais, há uma boa biblioteca e recursos audiovisuais, embora falte “professores capacitados para utilizar esses recursos”.
O fator humano é o maior problema nas escola. Ismar relata que tem encontrado alunos rebeldes ou desmotivados e pais que não estabelecem limites para seus filhos e não reconhecem a autoridade dos professores na sala de aula. "Diante dessa realidade, muitos professores estão doentes ou desmotivados", desabafa.
Ismar gostaria de trabalhar numa escola participativa. Uma escola que trabalha o envolvimento de todos numa mesma rede de participação e interesse pela educação: pais, alunos, professores, funcionários das escolas e a comunidade.
Enquanto isto não acontece, ela cursa o 6º semestre do curso de Comunicação Social e espera desenvolver no Trabalho de Conclusão de Curso um Projeto na área da Educação. E na escola Ismar vai fazendo sua parte: procura incentivar os alunos com aulas bem preparadas e demonstrando interesse por eles.
Na Política
Lúcia Rocha na Câmara Municipal de Vitória da Conquista |
Pela quarta vez consecutiva ela ocupa uma cadeira no legislativo municipal, sendo que em 2012 foi a vereadora mais votada entre todos os candidatos. Atualmente sua luta é pela construção de um shopping-popular, para abrigar os ambulantes que trabalham em situações precárias na “Feirinha do Paraguai,” Praça da Bandeira e Travessa Santa Rita.
Na estética
Isis Daiana Carvalho |
Cabeleireira com especialização na Escola Politécnica Rodrigo Della Llostra, em São Paulo, Isis fez curso em aplicação de ScharsKof em Barcelona, na Espanha, no final de 2012. Tornou-se empresária há três anos e hoje emprega oito funcionárias.
No amplo salão com paredes envidraçadas, de frente para a Avenida Olívia Flores, além das revistas habituais que se encontram em qualquer salão de beleza, percebe-se ali uma pequena prateleira com CDs e livros da editora Árvore da Vida. Na tela em uma das paredes, em vez dos programas de televisão, vídeos informativos, palestras ou DVDs de música Gospel.
Assim, enquanto suas clientes cuidam da beleza exterior, podem também cuidar da beleza interior. Para quem pensa que beleza é só um conceito estético, Isis ressalta: “Quero que minhas clientes sejam belas na aparência e na alma. Essa é a minha meta.”
Na Economia Informal
Elas se orgulham de conseguir viver do seu próprio trabalho. Conheça um pouco da história de mulheres como Vera Lúcia e Márcia Menezes.
Vera Lúcia Marques na sua barraca de doces |
Vera Lúcia vende doces na esquina da Praça Barão do Rio Branco há mais de 15 anos.
Ela conta que o esposo Braulino trouxe de São Paulo a receita do doce feito com pedacinhos de coco, açúcar mascavo e canela. “Com rapadura e gengibre também fica muito bom” – comenta.
Quando ficou viúva, Vera herdou o carrinho ambulante, a receita do doce, o ponto na praça e a coragem para sair do bairro Guarani às 7h da manhã, todos os dias, de segunda-feira a sábado. Ela não tem hora para voltar para casa, mas diz que se orgulha de ser independente e de trabalhar por conta própria e de fazer a sua renda.
“Foi o desejo de conquistar a independência e expansão de horizontes que me guiaram até aqui” – declarou a professora Márcia Menezes, que hoje vende pipoca e salgadinhos na Praça Tancredo Neves.
Ela conta que ainda guarda com carinho a carteirinha da “Escola de Aplicação.” Trabalhou como voluntária naquela escola durante alguns anos, pois tinha deixado de trabalhar quando se casou. Agora que os filhos já estão criados “e encaminhados na vida” resolveu voltar a trabalhar. Então comprou o carrinho de pipoca e diz que se sente feliz em ser uma micro-empresária que paga suas contas e gera renda para a cidade.
Ela conta que ainda guarda com carinho a carteirinha da “Escola de Aplicação.” Trabalhou como voluntária naquela escola durante alguns anos, pois tinha deixado de trabalhar quando se casou. Agora que os filhos já estão criados “e encaminhados na vida” resolveu voltar a trabalhar. Então comprou o carrinho de pipoca e diz que se sente feliz em ser uma micro-empresária que paga suas contas e gera renda para a cidade.
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